O Golfinho nos fala do sopro da vida, a única coisa da qual nós só podemos prescindir por uns poucos minutos. Nós podemos viver vários dias sem comida ou mesmo sem água, mas o oxigênio é a base indispensável de nossa subsistência. Assim, se mudarmos o padrão e o ritmo de nossa respiração, seremos capazes de nos comunicar com qualquer outra forma de vida. Esta mudança de ritmo também nos permite entrar em contato com nossos próprios ritmos pessoais internos, bem como com a energia emanada do grande espírito.
O Golfinho é o guardião do sopro sagrado da vida que nos ensina a modular nossas emoções pelo ritmo de sua respiração. O Golfinho cria seu próprio ritmo vital ao nadar em meio às ondas, emergindo a intervalos regulares para respirar e submergindo novamente, mantendo o fôlego enquanto permanece sob a água. Quando o Golfinho emerge outra vez, expele o ar de forma vigorosa, como o espoucar da rolha de uma garrafa de champanhe. Nós também podemos empregar a mesma técnica para expelir nossas tensões e obter o relaxamento total antes de penetrarmos no silêncio para meditar.
O maná é a força vital, a essência do grande espírito, presente em cada átomo. O Golfinho nos ensina a usar a vida contida no maná por meio de nossa respiração, o que revitaliza cada célula de nosso corpo, rompendo os limites e expandindo as dimensões da realidade física de modo a nos facultar o acesso à dimensão dos sonhos.
Jamie Sams e David Carson
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