segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Poder do Pensamento

Se não encontramos as respostas que buscamos
em livros ou templos, nem pelas orações e 
meditações, é porque o ensinamento mais
importante não está sendo aplicado: o poder
do pensamento.
Muitos livros foram lançados no século XX
abordando esse tema para que as pessoas 
começassem a aplicar o pensar correto em seu
cotidiano e observassem, atentamente, 
as mudanças que ocorreriam em
suas vidas, tanto no campo financeiro, 
quanto no da saúde e até nos
relacionamentos familiar e social. 
Mas a impaciência, o imediatismo e
mesmo o sentimento de culpa, este muitas
vezes gerado pela religião, fazem com que 
as pessoas ignorem a porta da sabedoria que
é a mente esclarecida. Tudo acontece quando 
pensamos. O pensamento gera
emoções, que geram palavras, que geram 
comportamentos, que causam conseqüências, 
boas ou más, para a pessoa e para os outros. 
Em seguida somos atingidos pelo retorno físico
e moral do pensamento que gerou emoções, 
palavras, ações e conseqüências. A simplicidade 
dessa lei de causa e efeito afasta da mente 
dos homens a possibilidade de ser essa a razão 
de seus sofrimentos, e, com isso, o aprendizado 
dessa profunda verdade fica estagnado.
Perceba que, mesmo dentro de sua religião, 
quer você busque
Deus, Darma, Jeová, Jesus, Buda ou Maomé,
é através do pensamento que seu coração entra 
em sintonia com seu deus. mesmo para o 
zen budismo, que elimina o pensamento através 
da meditação, é necessário pensar-se para
organizar uma postura interna antes de encontrar 
o vazio e a luz. Quando os pensamentos estão 
confusos, nada se constrói e as emoções e ações
são sempre desastrosas. é como um carro
desgovernado.
"Pilotar" a mente não é fácil, pois sofremos 
influências externas e internas que nos desviam,
constantemente, do caminho. Externas
porque somos bombardeados pela mídia escrita,
falada e televisada com todo tipo de informações, 
desde as telenovelas nos mostrando traições,
corrupção e infidelidades amorosas, até 
programas que invadem o nosso lar com 
cenas explícitas de tragédias de todo tipo, 
como se não bastassem os exemplos negativos 
de nossos próprios familiares.
E influências internas porque carregamos no 
nosso inconsciente todas as sensações da infância, 
as alegrias e os fracassos de nossos pais e 
antepassados e os medos gerados por nós 
mesmos devido ao apego às falsas profecias.
É a isso que chamo muro sólido e gigantesco, que
procuramos transpor com apenas a nossa 
pequena consciência.
Quando nos conscientizarmos de que 
possuímos um subconsciente ou uma mente
inconsciente, poderemos, então, começar a 
fazer mudanças em nosso corpo e em nosso 
ambiente sem ter de mexer com as crenças 
religiosas de outras pessoas ou mesmo com as nossas.

Cristina Cairo 

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