a primeira jornada tem por fim encontrar o guardião da
grande árvore e dele obter um totem pessoal, que será o
companheiro interior do xamã daqui por diante. nas jornadas
seguintes, o xamã será acompanhado pelo animal totem,
que atuará como guia e conselheiro, e que o ajudará a avaliar
as experiências no outro mundo.
a tradição dos animais auxiliares é bastante comum nas lendas
celtas: o protagonista, diante de uma missão impossível, é
ajudado por diversos totens. isso fica claro quando mabon é
encontrado; culhwch, acompanhado por gwrhyr, o intérprete de
línguas, capaz de falar a língua dos animais, vai resgatar o deus
perdido, seguindo os conselhos do melro, do gamo, da coruja,
da águia e do salmão, culhwch e companhia acabam por
descobrir onde mabon está aprisionado e ajudam-no a
escapar. em literalmente dúzias de outras lendas, animais como
o cervo branco surgem do outro mundo para atuar como
guias pelos misteriosos reinos interiores.
neste estágio, o trabalho geralmente gira em torno das
jornadas com o totem, com quem aprendemos a
procurar, encontrar, buscar, caçar e curar. o totem nos
guia pelos reinos desconhecidos do outro mundo com
segurança.
texto: john matthews xamanismo celta
imagem: google imagens
música: couchers de soleil - youtube
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