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Natal sem verde e
vermelho é Natal sem graça. A tradição que uniu as duas cores vibrantes nasceu
há mais de 800 anos entre os godos,
antigo povo da região hoje conhecida como Alemanha. Na noite mais longa do
inverno, no dia 22 de dezembro, eles enfeitavam um pinheiro verde com maçãs
vermelhas e o colocavam dentro da casa voltado para o poente, em homenagem ao
deus Sol. Era um costume pré-cristão. A árvore adornada com frutas vermelhas
lembrava aos moradores que, apesar da grande escuridão, o sol, simbolizado
pelas maçãs, voltaria para iluminar à Terra e assim trazer de volta a vida,
representada pela árvore.
Mais de 100 anos
depois, na mesma região e quase na mesma data, os rituais que festejavam o deus
Sol foram adotados pela igreja cristã para comemorar a vinda de Jesus Cristo ao
mundo, no dia 25 de dezembro. A associação tinha razão de ser. Segundo os
Evangelhos, Cristo também simboliza a luz(o sol), a verdade e a vida(a árvore).
Assim, mais uma vez, verde e vermelho foram convidados para testemunhar um
nascimento.
Liane Camargo de
Almeida Alves – Bons Fluídos dez.2001
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