quinta-feira, 10 de abril de 2014

Consequências do amor sobre a saúde


O amor oferece-nos as duas coisas de que mais precisamos quando lidamos com as enfermidades:
1. Estimula o corpo a produzir oxitocina ou ocitocina(a mesma substância química liberada durante a relação sexual), impulsionando a liberação de hormônios saudáveis que sustentam o sistema imunológico e decrescendo o hormônio do estresse, o cortisol.
2. Provê esperança, algo de que precisamos muito quando o medo da enfermidade ocupa nossa mente e nosso corpo.
Fisicamente, o amor é a causa das descargas eletroquímicas que estimulam a liberação de endorfina e neuropeptídeos, dizendo ao corpo que tudo está bem. Quando se trata de curar, o amor é como a dose de um poderosíssimo analgésico. Desacelera a corrente de receptores da dor, o que faz o cérebro parar de fixar-se nela. Esse alívio permite que a mente mude seu foco.
Psicologicamente, a esperança serve de antídoto crucial para o medo e tem tamanha influência na mente e no corpo que as pessoas a utilizam para se curarem de supostas doenças terminais. Esperança é uma emoção ativa, e não passiva como o medo. Apesar de o medo imobilizar o cérebro e criar um caos químico no corpo, a esperança o mobiliza e cria um senso de paz interna.
Mais e mais médicos estão começando a perceber a importância da esperança no processo de cura, especialmente no caso do câncer. Um oncologista com quem trabalho contou-me de uma paciente que estava tendo muitas reações à quimioterapia, a ponto de pensar em interromper o tratamento. Ele pesquisou e encontrou uma nova abordagem holística, que parecia funcionar bem com o câncer de mama e minimizar os efeitos colaterais da quimioterapia. Quando a mulher perguntou que tratamento era esse, ele disse: "Esperança". Isso era tudo o que ela precisava ouvir, pois ela não experimentava essa emoção havia muito tempo.
O médico me contou que essa paciente tomava dezessete medicações diferentes somadas à quimioterapia antes do novo tratamento. Três meses depois, o câncer estava em regressão e ela passou a tomar apenas duas medicações. Quando perguntei o que achava que havia mudado, ele respondeu: "Esperança".

Carol Ritberger - Cure-se

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