quarta-feira, 16 de abril de 2014

Emoções e o funcionamento do sistema imunológico


Pesquisas recentes no campo da psiconeuroimunologia(PNI), que trata da relação entre emoções e o funcionamento do sistema imunológico, revelam que padrões de comportamento desempenham papel significativo no aumento da suscetibilidade a enfermidades, especialmente em diagnósticos de enfermidades cardiovasculares, asma, depressão, desordens autoimune e câncer. O trabalho científico mostra que pessoas com mais risco de desenvolver enfermidades graves são aquelas que mostram os seguintes padrões de comportamento:
. vivem problemas emocionais não resolvidos que consomem seus pensamentos;
. não dominam mecanismos de superação capaz de fazê-las lidar com o estresse emocional;
. tendem a enxergar a vida sob uma perspectiva negativa;
. em geral, são consumidas por preocupações, vivem receosas de que algo ruim possa lhes acontecer ou às pessoas que amam;
. são incapazes de dar e receber amor e carecem de amor-próprio;
. são excessivamente controladoras;
. riem pouco ou raramente se envolvem com atividades que desenvolvem seu senso de humor;
. levam a vida muito a sério e possuem expectativas irreais;
. sofrem emocionalmente e veem os desafios como obstáculos, em vez de encará-los como oportuniddes de mudança;
. têm tendência a recusar para si mesmas aquilo que poderia melhorar sua própria qualidade de vida;
. administram mal as necessidades de seu corpo, deixando de alimentá-lo de maneira apropriada ou dar-lhe descanso suficiente;
. carecem de flexibilidade mental e de habilidade para corrigir o curso da própria vida, quando necessário;
. continuam a fazer escolhas baseadas na opinião dos outros e não no que pensam de verdade;
. têm dificuldade para expressar suas necessidades emocionais ou solicitar aos outros aquilo que necessitam;
. são incapazes de estabelecer limites saudáveis;
. não veem sentido na própria vida e sentem-se desesperançosos;
. resistem às mudanças e se recusam a libertar-se do passado;
. não acreditam que o estresse possa afetar o corpo ou contribuir para o desenvolvimento de enfermidades.
Tenho certeza de que todos nós nos encaixamos, em algum momento de nossa vida, em pelo menos um desses itens. Ainda hoje é assim comigo, mas isso não significa que apresentar um ou outro desses padrões de comportamento implique predisposição imediata para desenvolver uma enfermidade grave. Serve apenas para indicar que se mantivermos esse modo de ser e agir por períodos prolongados, maiores serão as chances de desenvolvimento alguma enfermidade, ao mesmo tempo em que continuaremos a ter hábitos e estilo de vida que não são condizentes com a vida saudável que desejaríamos ter. Essa observação serve para enfatizar que, enquanto mantivermos comportamentos prejudiciais à saúde, perdemos o entusiasmo pela vida e prejudicamos a habilidade de nossa alma em conseguir se curar.
Carol Ritberger - Cure-se

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