Eu lhe dou a vida, eu lhe dou a morte,
é tudo uma coisa só.
Você anda pela estrada em espiral a caminho do eterno,
que é a existência sempre se transformando,
sempre crescendo, sempre mudando.
Nada morre que não nasça outra vez,
nada existe sem ter morrido.
Quando vier até mim eu lhe darei as boas-vindas,
então o acolherei no meu útero,
meu caldeirão de transforação,
onde você será misturado e peneirado.
Você sempre volta para mim,
você sempre vai embora renovado.
Morte e renascimento nada mais são
que pontos de transição ao longo do caminho eterno.
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