Evidências científicas comprovam que, quando o profissional de saúde fortalece ou incentiva a espiritualidade, o paciente apresenta menos depressão e ansiedade, além de aderir melhor ao tratamento e seguir as instruções médicas.
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É crescente o número de pessoas que reconhece a conexão entre consciência e saúde, espiritualidade e bem-estar. Muitos pacientes gostariam que seus valores religiosos e espirituais fossem considerados durante o tratamento, mas isso infelizmente não acontece por falta de preparo da parte dos médicos para oferecer esse suporte de maneira eficaz. Portanto, oferecer essa disciplina nas Faculdades de Medicina, além de complementar a formação dos médicos, pode beneficiar a população.
"Os médicos deveriam ser sábios guias espirituais, que conduzem para a saúde e esperança. Deveriam saber ensinar a Verdade divina aos que tremem à beira da morte e não compreendem essa verdade", afirmou a pensadora e escritora Mary Baker Eddy no final do século XIX. Hoje já não se discute se a espiritualidade influencia a saúde, mas sim o quanto ela beneficia o paciente.
Capacitar médicos e enfermeiros a dar assistência espiritual é propiciar ao paciente a oportunidade de compreender e comprovar que existe uma relação entre espiritualidade e saúde. Não há porque resistir a essa inovação que só pode beneficiar a todos.
Andréa Cabral
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